Logo ela está de saída, dizendo que vai à escola com uma amiga. Horas mais tarde, sua mãe visita a escola, mas não há sinais da menina. Ninguém a viu.
O telefone da mãe toca. O toque identifica que a ligação vem do celular da filha.
"Querida, onde você está?", pergunta a mãe, aliviada.
"Não é sua filha", uma voz estranha responde. "Sua filha está morta."
Subcultura nas redes
Nos meses seguintes ao suicídio da filha - lançando-se do topo de um edifício -, a mãe descobriu com a adolescente havia imergido em uma subcultura de suicídio generalizada nas redes sociais, envolvendo imagens de autoflageção, games alternativos e até o culto de outra adolescente de 16 anos que tirou a própria vida de forma violenta". Isso você pode encontrar no site http://www.bbc.com/portuguese/internacional-36411709
Eu como estou com quase 12 anos, faltam alguns meses, acho isso uma injustiça, uma menina com uma vida pela frente e acontece isso. Qual a pessoa que gostaria de morrer com 12 anos? 12 anos, eu. E daí você se pergunta: ela tem familia, já imaginou como vai ficar a vida da mãe dela? Uma mulher que deve ter batalhado para criar uma filha para chegar aí e em apenas 1 segundo ela pode perder sua filha.
Alexia J. da Silva
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